Apesar de ser comumente associado aos tremores e dificuldades de locomoção, o Parkinson é uma doença progressiva, sem cura e que promove a degeneração do sistema nervoso central devido à morte prematura dos neurônios.

Só no Brasil, as entidades estimam que 200 mil pessoas sofrem com este problema. Já em todo o mundo, são 10 milhões de pessoas.

A boa notícia é que, ao contrário de outras doenças neurológicas, o Parkinson não chega a ser fatal. Mas ainda assim, as complicações motoras e neurológicas podem limitar e afetar a rotina e independência do paciente.

Por isso, quanto mais cedo identificar a doença, maior a expectativa de vida e menor as chances de complicações prematuras.

Fora isso, é possível prevenir esse distúrbio por meio da adoção de algumas medidas. Continue lendo e confira quais são!

Veja também: Os alimentos que melhoram a dor de cabeça 

Cuidados para prevenir o Parkinson

Como já se sabe, os hábitos saudáveis ajudam na prevenção de inúmeras doenças. Especificamente sobre o Parkinson, algumas medidas que ajudam na prevenção são:

– Diminuir a exposição a pesticidas e outros produtos químicos;

– Ter uma alimentação saudável, com a ingestão de alimentos antioxidantes para combater os radicais livres;

– Praticar exercícios físicos;

– Evitar o uso de medicamentos sem a prescrição médica.

Você também pode se interessar por: Tudo o que você precisa saber sobre o Parkinson!

Tratamento inovador para Parkinson em Ribeirão Preto

Apesar de ainda não ter uma cura definida, existem inúmeros tratamentos que amenizam os sintomas do Parkinson, que melhoram a qualidade de vida dos pacientes.

Dentre os tratamentos mais avançados, está a Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida pelo termo Cirurgia de DBS.

Segundo o neurocirurgião Eduardo Quaggio, o procedimento é capaz de controlar os principais sintomas do Parkinson, dores crônicas e, até mesmo, transtornos psiquiátricos como a ansiedade.

“A cirurgia de DBS é um procedimento de altamente tecnológico, onde se implanta eletrodos no cérebro para, através de estímulos elétricos de baixa intensidade, controlar diversos sintomas, como os movimentos involuntários”, afirma.

 Ainda de acordo com o neurocirurgião, existem diversas técnicas para o implante dos eletrodos, que variam de acordo com os sintomas e dos protocolos cirúrgicos. Daí a importância de se consultar com um especialista.

Compartilhe este post