A Neurocirurgia é uma das áreas da Medicina que mais rapidamente tem sido aprimorada nas últimas décadas, constantemente incorporando novas tecnologias, aumentando o espectro de tratamentos disponíveis e otimizando os resultados.
Por se tratar de uma das áreas mais complexas da área, é notável a dependência da tecnologia neste campo, destacando-se neste contexto inovadores recursos nos aparelhos de imagens, eletrônica, óptica, biofísica e robótica.
A nova era da Neurocirurgia teve início com o incorporação da cirurgia microscópica na década de 50. Desde então, implementações rapidamente teceram nas técnicas de ressonância magnética, monitorização em tempo real do sistema nervoso, neuromodulação, entre outros.
Atualmente, o neurocirurgião tem recursos para saber com antecedência as funções envolvidas na área onde pretende intervir e, no ato operatório, checar e quantificar a repercussão que as suas ações geram em tempo real, podendo corrigir movimentos antes que danos irreversíveis sejam causados.
Na neurocirurgia moderna, os médicos podem dispor de imagens do cérebro detalhadas que incluem os vasos sanguíneos e posições dos feixes de conecções mais importantes. Estes recursos ajudam a prevenir danos e sequelas. Neuro navegadores e aparelhos de ultrassom fornecem imagens que orientam o cirurgião na posição dos seus instrumentos durante os procedimentos. Sensores nos músculos e na pele captam atividade neural e muscular em resposta aos movimentos do cirurgião, avisando quando pressão e distensão excessiva começam a pôr em risco a integridade do tecido neural.
Além dos adventos tecnológicos no planejamento e execução das cirurgias, aparelhos eletrônicos que interagem com o cérebro e a medula podem ser implantados para alívio de dor e movimentos involuntários (estimuladores medulares e cerebrais ).
O ritmo das pesquisas nesta área é acelerado e tudo indica que técnicas promissoras continuarão a surgir.